quinta-feira, 27 de junho de 2013 0 comentários

Aventuras que se perderam com o tempo




       Quando criança, amava ir à casa dos meus avós que ficava na roça. Andar a cavalo, percorrer todo o quintal. Ir ao poleiro xeretar as galinhas e brincar no balanço. Às vezes eu e minha mãe sentávamos debaixo do pé de manga e ficávamos admirando o pasto. A paisagem calma, as vacas, e a grama verdinha. Eu cresci e não tinha mais tempo para isso.
       Desde a última vez em que fui à casa dos meus avós, nada mais foi como antigamente. O cavalo em que eu andava, não estava mais lá. O Pé de manga... Colocaram uma cerca impedindo a passagem. O quintal onde eu voava com os pés no chão, ainda estava lá, só que ficou pequeno.
       Desde a última vez em que fui lá perdi o interesse de brincar. De ir ao curral, de ir no chiqueiro visitar os porcos, de tirar leite com meu avô. Desde a última vez em que fui lá perdi o interesse de tudo, de ser criança.
      Hoje, já mais velha estou vivendo uma adolescência com problema de estresse. Sem tempo para brincar. Sem quintal para voar com os pés no chão. Sem cavalo para andar. O que existe para mim agora é a televisão e o computador, mais nada. Hoje vejo que sou uma adolescente que perdeu a infância cedo.







Geovana Silva Castro
8° ano

quinta-feira, 13 de junho de 2013 0 comentários

Semana de Arte Moderna

  A Semana de Arte Moderna foi inserida na comemoração do centenário da Independência do Brasil, em 1922, e apresentou-se como a primeira manifestação coletiva pública a favor de um espírito novo e moderno, diferente da cultura conservadora que imperava anteriormente.
  De 13 a 17 de fevereiro de 1922, 100 obras e três sessões literárias e musicais noturnos foram expostas. Essa exposição marcou o início de uma luta, reunindo ao redor dela jovens despertos para uma necessidade de renovação da arte brasileira dentre os artistas participaram Anita Malfatti, Mário de Andrade, Heitor, Villa-Lobos, Menotti Del Picchia, entre outros.
  A semana não foi tão importante no seu contexto temporal, mas o tempo a presenteou com um calor histórico e cultural talvez inimaginável naquela época. Não havia entre seus participantes uma coletânea de ideias comum a todos, por isso ela se dividiu em diversas tendências diferentes, todas pleiteando a mesma herança, entre elas o movimento Antropofágico. Os principais meios de divulgação destes novos ideais eram a Revista Klaxon e a Revista Antropofagia.
  O principal legado da Semana de Arte Moderna foi libertar a arte brasileira da reprodução nada criativa de padrões europeus, e deu início à construção de uma cultura essencialmente nacional.

                                                                                                                              
                                                                                                         




 Amanda Alves Amorim
  3° série do E.M












 
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