sexta-feira, 29 de julho de 2011 0 comentários

Os 5 “nãos” da redação

Não faltam razões para que a redação seja temida pelos estudantes, até porque alguns deslizes cometidos antes e durante a prova podem comprometer o resultado final do texto, acarretando desclassificação do vestibulando. Por isso, vamos expor algumas dicas para evitar falhas graves ao redigir o seu texto:

1. Não seja impaciente
Não pense que o bom redator produz textos sem dificuldade alguma. Todo texto requer trabalho. O exercício da escrita e o hábito da leitura não produzem resultados rapidamente, é necessário um período de desencadeamento de tudo aquilo que foi estudado.

2. Não tenha preguiça
Não ver utilidade alguma na prática e exercício da escrita é sintoma não só de desânimo, mas talvez de preguiça. As dificuldades e esforços que separam o estudante de um texto bem escrito não podem servir de justificativa para deixar de tentar. A produção de textos não é apenas um exercício restrito ao universo da escola ou faculdade, mas uma habilidade útil para a vida inteira. Escrever é tão importante quanto respirar ou comer, mas diferente dessas atividades ( que já nascemos sabendo), é necessário praticar a escrita para chegarmos a bons resultados.

3. Não siga receitas
A chamada redação “pré-moldada”– que diz sempre da mesma forma o que tem a dizer – tem sido a ruína de muitos redatores. Não é possível aprender a escrever rapidamente. Há, contudo, alguns princípios que o vestibulando não deve perder de vista para desencadear bons resultados. Milagres não existem. Preparo e antecedência, sim.

4. Não fale sobre o que não sabe
Arriscar-se a falar de assuntos que desconhece pode ser um tiro no pé. A banca logo descobrirá se você estiver “blefando” sobre alguma informação. Na dúvida, o redator deve se guiar por raciocínios e informações que ele domine, sem se preocupar em causar impressões falsas.

5. Não faça mágica
Um artifício bastante utilizado pelos candidatos é deixar uma surpresa para o desfecho do texto, como quem tira uma carta da manga. Na maioria dos casos, o resultado é pífio, e o que poderia salvar o texto nas últimas linhas acaba sepultando-o por completo.

Fonte: Revista Língua Portuguesa

 
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