sexta-feira, 29 de abril de 2011 0 comentários

Cuidados com a gramática


Quem já não enfrentou dificuldades ao escrever um texto com o uso dos pronomes demonstrativos. Deve-se escrever este, esse ou aquele? isto, isso ou aquilo? esta, essa ou aquela? Ó, dúvida cruel! Que fazer?


A solução poderia estar em um bom livro de gramática, porém poucos possuem um desses em casa, e quem o possui não tem paciência para realizar a pesquisa. É para isso que estamos aqui. Então, vamos à teoria:

Exemplos de uso: "este, esta, isto", para referência a elemento.

  • "O saneamento tem grande efeito sobre o bem-estar da população. Por isso, é inexplicável o fato de esse setor não se ter tornado prioridade do atual governo."

  • "A crise de energia demonstrou que a introdução de um novo modelo nos setores de infra-estrutura envolve riscos. Isso não significa, porém, que o modelo privado seja inviável."
    Usamos este, esta, isto para referência a elemento, frase ou oração posterior. Por exemplo:

  • "As principais dúvidas são estas: Como determinar quais empresas serão privatizadas? Quem deve exercer o poder concedente: Estados ou municípios?"

  • "Essas questões não são tão complexas quanto as de outro setores, sendo os mais importantes estes: o de energia e o de telecomunicações."
    Usamos este, esta, isto também para referência a elemento imediatamente anterior. Por exemplo:

  • "Essas questões não são tão complexas quanto as de outro setores, como o de telecomunicações e o de energia, sendo este o mais importante de todos." (O pronome "este" refere-se ao elemento imediatamente anterior, ou seja, a "setor de energia")

  • "É preciso que o Executivo promova as reformas necessárias no saneamento básico, pois este é o problema mais grave de hoje." (O pronome "este" refere-se ao elemento imediatamente anterior, ou seja, a "saneamento básico").
    Em uma enumeração de dois elementos, usamos este, esta, isto para referência ao segundo elemento e aquele, aquela, aquilo para o primeiro. Por exemplo:

  • "Essas questões não são tão complexas quanto as de outro setores, como o de energia e o de telecomunicações, sendo aquele mais importante do que este". (O pronome "aquele" refere-se ao primeiro elemento da enumeração, ou seja, a "setor de energia"; o pronome "este" refere-se ao segundo elemento da enumeração, ou seja, a "setor de telecomunicações").

  • "A privatização e a concorrência em substituição a um modelo estatal envolvem riscos, pois aquelas apresentam a incógnita da futura administração; este, a garantia do envolvimento da sociedade". (O pronome "aquela" refere-se aos primeiros elementos da enumeração, ou seja, a "privatização e concorrência"; o pronome "este" refere-se ao segundo elemento da enumeração, ou seja, a "modelo estatal").


quarta-feira, 27 de abril de 2011 0 comentários

Redação do Enem avalia cinco competências; confira

Capacidade de raciocínio, articulação com as palavras, coerência textual e domínio gramatical. Esses itens são essenciais para o aluno desenvolver uma boa redação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).


Na redação, é avaliada a capacidade do estudante na construção e no desenvolvimento do texto, utilizando a argumentação lógica de acordo com o tema proposto. "A prova também exige do aluno conhecimento do mundo em que vive, abordando fatos do dia-a-dia", diz a professora. Ela recomenda, além das aulas de redação, a leitura de jornais e revistas.

O Enem pede que o estudante elabore um texto dissertativo-argumentativo, no qual o assunto é baseado em questões sociais, políticas ou culturais. A banca também pede uma argumentação para um problema apresentado. O texto deve ter, no mínimo, 15 linhas. A redação proposta pelo Enem avalia cinco competências:

1) Domínio da língua culta: é a aplicação correta das normas gramaticais aprendidas durante a formação da vida escolar, como pontuação e concordância verbal. Neste item também é avaliada a capacidade de utilização de palavras ligadas ao tema proposto na prova.

2) Compreensão do tema: um dos pontos mais importantes de uma redação. Muitos alunos perdem nota porque o texto não corresponde à proposta apresentada. "Por isso, é importante manter-se atualizado. Escrever sobre algo sem ter o mínimo conhecimento é desastroso", explica Verbena.

3) Organizar informações e argumentos: é preciso saber organizar as idéias, apresentando uma interpretação dissertativa relacionada ao tema. Excesso de informação ao longo do texto torna a leitura cansativa e mostra falta de capacidade de argumentação.

4) Correta aplicação da lógica: coerência nos argumentos é fundamental. Reforce o estudo de advérbios e conjunções, palavras conhecidas como de coesão textual. Estes elementos fazem a ligação adequada entre os diversos termos de uma frase e entre os parágrafos.

5) Construir uma proposta de solução para o problema: a argumentação do estudante deve ter como objetivo apresentar possíveis soluções para uma questão abordada pelo tema. A utilização correta de opiniões, argumentos, informações e dados ao longo do desenvolvimento dão subsídios para a elaboração da conclusão


Fonte:
Terra
 
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